O mais recente ranking da ICCA – International Congress and Convention Association confirma o estatuto de Portugal entre os destinos de topo para eventos e congressos internacionais.
· Portugal ocupa o 9.º lugar no ranking mundial de países, tal como em 2023, com um total de 290 congressos realizados, e mantém a 7.ª posição no ranking europeu;
· Lisboa recupera a 2.ª posição mundial, apenas atrás de Viena por um único evento, mantendo igualmente o 2.º lugar na Europa – posição que detém desde 2019;
· O Porto também reforça a sua presença internacional, surgindo em 34.º lugar no ranking mundial e 22.º no ranking europeu, preparando-se para receber, de 9 a 12 de novembro de 2025, o prestigiado 64.º Congresso da ICCA;
· A nível global, os EUA lideram entre os países, seguidos por Itália, Espanha, Alemanha e Reino Unido.
Por fim, a ICCA reservou espaço para abordar algumas tendências globais em destaque:
· A América Latina e o Médio Oriente continuam a crescer como regiões emergentes, apresentando crescimento consistente entre 2022 e 2024;
· A região Ásia-Pacífico está cada vez mais competitiva, com 13 países entre os 50 primeiros destinos do mundo;
· Em África, verifica-se um interesse crescente em reforçar infraestruturas e capacidades de receção de eventos.
A importância de medir o impacto econômico no PIB de destinos que recebem eventos internacionais
Destinos que investem em congressos e eventos internacionais apresentam ganhos econômicos expressivos e sustentáveis. Veja alguns exemplos:
Barcelona: A Catalunha registou um crescimento de PIB de 3,6% (acima de Espanha, 3,2%, e da média da UE, 0,8%), com 142 eventos e mais de 125 mil participantes, resultando num retorno de 360 milhões.
Singapura: O crescimento do PIB foi de 4,4%, impulsionado por 144 eventos e 93 mil participantes, gerando um retorno de 290 milhões.
Medir o impacto é essencial para cidades que pretendem destacar-se no mercado internacional de congressos e grandes eventos internacionais. Dados concretos, ajudam a fundamentar a tomada de decisões e permitem avaliar objetivamente resultados. Mostram também que o impacto vai muito para além dos números com geração e partilha de conhecimento, promoção de avanços científicos, surgimento de novos setores econômicos e sobretudo com o fortalecimento das comunidades locais.
